sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Mais uma prova :B

Ois.
Para quem não sabe, estou na reta de novo. Sim, ENEM. Também, já tenho idade para estar me formando. Fodam-se.

Não que o ENEM seja a prova mais difícil da minha vida ou a mais importante, mas é onde eu vou puxar o extrato do meu ano. Não trabalhei, não sai (muito), não fiz nada além de cumprir minha função social de estudar. Nesse mundo louco, que tempo é dinheiro, e dinheiro é cada vez mais preciso por parte de muitos, perder um ano, da mesma forma que um repetente, é inadmissível. Nunca pensei em ser um dos mais velhos da turma até assumir o compromisso de entrar numa faculdade pública. Nenhum dos meus irmãos fez isso, acho que agora posso fazer algo inédito, mesmo sendo o caçula.

Estudei, talvez poderia ter feito mais, ou menos. Mas a verdade é essa; eu não poderia estar mais preparado. Agora, sexta, não há mais o que se fazer, além de relaxar e gozar (do Supla, Mãe). Como já disse o professor Trajano, "Deus tá vendo você mexer nesse celular"; mais que Deus (ocupado com os ebolas e gols de partidas decisivas) você viu o que você fez, o quanto você se esforçou para manter-se acordado em aulas de química e ainda aprender algo daquilo (coisa de satã).
Importante é lembrar que não importa se a prova está difícil ou fácil, o que passa é ir melhor que os outros. Manejar tempo e leitura. Deter a calma dos monges tibetanos e a agilidade do Jack Chan do desenho.

Por fim, não me perguntem. Nada. Não quero ouvir um "como foi a prova" não importa o quão bem intencionada a pessoa seja. Se chegarem com um "acertou quantas" o IBGE aponta a presença de sarcasmo e frieza na resposta. E nem "vamos sair?" quero ouvir, o som da interrogação me agoniza. Complete a frase "vamos sair, eu pago". Lindo, coeso, crítico e bem escrito, uma redação nota mil.


Não desejo mal a ninguém, o universo não é justo;
 é recíproco.
Aos familiares, amigos e desconhecidos; 
felicidades e dinheiros.
Aos milhões que farão a prova amanhã, (eu e muitos amigos inclusos);
agilidade e precisão.
Já para as inimigas...

Às inimigas vida longa.

Felipe Juventude

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