sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Faz: A força e Açucar

Escrevo este enquanto pré-vestibulando, e muito me agoniza essa vida. Não é pressão, mas sim angústia. O que mais machuca nunca é o fato de cair - abre um buraco, quebra um osso, dói para caralho- mas nesse ponto o problema já é palpável; só enfaixar, dormir, passar o satânico metiolate (aquele que arde pa porra) e resolver o problema. Aquilo que machuca é o segundo de insegurança pré queda, no qual as cartas estão todas jogadas pelo ar e não se pode prever o momento seguinte, e esses que compõem o longa metragem aterrador que chamam de vestibular duram horas, dias e meses.

Mas estamos ai, na reta final. Os muitos meses tornaram-se dois, as muitas expectativas só crescem a cada exercício resolvido, a cada segundo estudando.

A maior fraqueza de muitos candidatos é achar que estão sozinhos, que todos ali estão contra ele, como em um filme do xuazinég onde ele mete bala em geral e sai de cena com ares de hellyea. Mas a vida não é um filme e não somos xauzinegs, se geral atirasse como no filme, sairiamos com ares de queijo suíço.

Lembrem-se amigos, se algo nos une mais do que características em comum, é uma vulnerabilidade em comum. Você não está competindo contra tudo e todos, mas tudo e todos estão contigo. Todo mundo estudou e se preparou, mas na hora do vamo ver, tá geral nesse barco, fazendo a mesma prova. E acredite, ele não só pode como vai afundar. E quem sobrevive não é o mais preparado, nem o mais esperto, claro, isso ajuda pa caramba, mas o mais certo de passar nessa brincadeira é quem sabe dançar junto à música.

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