A vida é louca.
Alguns dias ela te dá um pouco de sorte que rapidamente se transforma em alegria ou felicidade. Em outros ela pega o passado e amavelmente o esfrega em nossas caras, com pessoas que atualmente vivem algo que já vivemos em outras épocas.
Mas hoje ela resolveu ir além, dar mais um passo na relação e me deixar muito feliz ao ilustrar um de meus mais recentes medos por dentre as páginas do jornal.
Tenho muitos medos, sou humano como todos os outros que talvez cheguem a ler esse texto, entre eles alturas, solidões e fim da cerveja. Mas essa imagem foi primorosa a me lembrar o que e pelo que faço hoje.
Virar um "adulto", ganhar meu dinheiro e tornar-me livre, mas o quanto estou disposto a pagar pela minha liberdade? E o quão livre realmente serei ao arcar com dividas e responsabilidades que se acumulam de maneira desleal.
Problemas que nossos pais resolvem com tanto amor por nós, se sacrificando, deixando seus sonhos, ambições e preconceitos de lado. Trabalhando para dormir, dormindo para trabalhar por nós.
E volto naquele que não é meu habitat natural, mas que é pronde corro nessas horas, que entre o medo e o desespero.
Procuro em meu futuro não me recurvar a essa máxima tão cruel, e luto pelo meu espaço, seja ele ao sol ou a sombra, estudando. Não para me tornar o empregado perfeito ou o mais esperto de todos, mas sim para fazer algo mais da minha vida para minha família, amigos, desconhecidos e até prazinimiga.
Luto para não dormir pensando na angústia do amanhã. Luto para acordar feliz em estar vivo. Em ter tudo o que tenho. Luto para evoluir, não sei muito bem para que, nem para quem. Mas luto, não por respostas, mas sim pelas perguntas que definem meu caminho, e pelo caminho que fico feliz em trilhar.
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