sexta-feira, 18 de julho de 2014

Estava a toa na vida...

A Copa foi anunciada. Então houveram obras, protestos, atrasos, repudio e admiração. Tivemos meses de euforia, feriados e alegrias exacerbadas. Dias esses que originalmente seriam sem sentido, voltam ao seu estado natural, que não é mais triste. Apenas o normal. Como a banda que Chico viu, a Copa já passou.

O Brasil não foi campeão, mas muitas coisas aconteceram nessa copa; a internet está ai para provar que sim, estou certo. Mas acabou, faz menos de uma semana, e já parece uma lembrança tão distante. Feriados toda semana, festas e comemorações todo dia, cada jogo um open bar, cada gol uma reação exagerada.

E durou bastante tempo, quase dois meses, economias foram gastas, trabalho foi feito as pressas( prazos não respeitam muitas festividades), contas de banco desestabilizadas pelo bem do lazer que é tão pouco frequente. As alegrias valeram a pena, turistas vieram, novas amizades foram feitas e as velhas conseguiram a desculpa perfeita para encontrar-se, divertir-se, mas nenhuma alegria dura sem trabalho e nem todo mundo tem a santa da carteira assinada.

Um carnaval fora de época, no qual todos eram amigos, independente de língua, etnia, opção sexual ou posição política. Para nos lembrar que para festejar só precisa de um motivo e que a alegria nossa, não depende de clima, gol ou eleição. Apenas da vontade de confraternizar.

Felipe Juventude


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